Suspeito diz que jogou corpo de empresário em rio a mando de sócio

Na investigação do desaparecimento de Nelson Francisco Carreira Filho, de 43 anos, um suspeito, preso em Uberlândia (MG), fez uma revelação chocante. Ele confessou à polícia que, a pedido de Marlon Couto Paula Junior, jogou o corpo do empresário no Rio Grande, em Miguelópolis, interior de São Paulo. Marlon é apontado como o principal responsável pelo disparo que tirou a vida de Nelson.

O suspeito, identificado como Felipe, afirmou que foi até o local buscar o corpo após a morte de Nelson em Cravinhos. Segundo o delegado Heitor Assis, essa informação lança uma nova luz sobre o caso. Após sua detenção, Felipe foi acompanhado pelo Corpo de Bombeiros em uma busca pelo corpo no rio.

A trama se complica com a prisão de Marcela Silva de Almeida, esposa de Marlon, que foi detida em São Joaquim da Barra, SP, no dia 4 de junho. Ela é investigada por sua suposta participação na morte de Nelson e por viajar com o marido para buscar Tadeu Almeida Silva, seu tio, após a abandono do carro do empresário na capital paulista.

Tadeu, que se entregou à polícia no dia 29 de maio, relatou que dirigiu o carro de Nelson e foi flagrado em filmagens usando um boné semelhante ao que o empresário usava. Ele também detalhou que estava presente na reunião onde Marlon disparou contra Nelson, discutindo o uso indevido da marca Bariatric Gold, que pertencia ao empresário.

Tadeu descreveu o momento trágico: “Marlon saiu do banheiro com a arma e atirou. Depois, ele pediu para que eu pegasse lonas, cordas e uma mangueira para lavar o sangue.” Os três então abandonaram o carro em São Paulo e seguiram até a casa da esposa de Nelson, onde foram vistos em imagens de câmeras de segurança.

Desaparecido desde 16 de maio, o empresário teve seu corpo supostamente jogado em um rio, conforme a polícia apurou. Ele desapareceu enquanto se dirigia a uma reunião em Cravinhos, e seu veículo foi encontrado na zona norte de São Paulo no dia seguinte.

• Nelson Francisco Carreira Filho, empresário da indústria farmacêutica, desaparecido desde 16 de maio.
• Buscas em abrigos e unidades de saúde não resultaram em nenhum registro relacionado a Nelson.
• Cartazes de desaparecimento foram lançados na esperança de encontrá-lo.
• Imagens foram integradas ao sistema de reconhecimento facial Smart Sampa.
• Até o momento, o corpo de Nelson não foi localizado.

Melissa Carreira, irmã de Nelson, compartilhou com o Metrópoles a visão da família sobre a tragédia. Segundo ela, os sócios de Nelson estiveram no apartamento na noite do desaparecimento. “Marlon atirou em Nelson enquanto ele estava de costas”, contou. A irmã descreveu o empresário como a estrela da família, destacando seu apoio incondicional após a perda do pai quando ele tinha apenas 13 anos.

“Estamos em choque, não conseguimos imaginar nossa vida sem ele, pois ele era nossa base”, lamentou Melissa.

Superando essa triste realidade, a lembrança de Nelson como um homem que sempre cuidou de sua família permanece viva. Caso você tenha informações que ajudem a esclarecer este mistério, não hesite em compartilhar nos comentários. Sua contribuição pode ser crucial.