Uma operação de grande importância, deflagrada na última quarta-feira (18/06), resultou na prisão de cinco suspeitos de atuar em um grupo neonazista em Minas Gerais e São Paulo. A ação, que ocorreu após informações da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, revelou a presença de indivíduos promovendo discursos de ódio e ameaças de violência contra grupos marginalizados nas redes sociais.
As investigações começaram em dezembro de 2023, quando a Homeland Security Investigations alertou sobre a atividade de uma célula neonazista que propagava ideais supremacistas e planos de atos violentos. Na primeira fase, um jovem de 20 anos, considerado o líder do grupo em Belo Horizonte, foi detido por coordenar as operações dos demais envolvidos, realizando planejamentos estratégicos.
Em São Paulo, as autoridades cumpriram mandados de prisão em Campinas, onde foram encontrados objetos com referência ao nazismo na casa de um dos homens que se comunicava com o líder da célula. Além disso, dispositivos eletrônicos continham material semelhante e vídeos de conteúdo ilegal.
O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Investigações Gerais de Campinas, onde as penas, somadas, podem alcançar até nove anos de reclusão. Os suspeitos enfrentam acusações de organização criminosa e discriminação racial, segundo a Lei 7.716/89.
Operação Overlord
- Cinco mandados de prisão preventiva foram cumpridos contra homens de 18 a 20 anos.
- Além das prisões, houve cinco mandados de busca e apreensão em Nova Lima, Poços de Caldas e Campinas.
- A polícia apreendeu facas, machadinhas, espadas, fardamento paramilitar, entre outros objetos relacionados ao grupo.
- Também foram encontrados livros sobre Adolf Hitler e armas de fogo, além de um caderno com símbolos nazistas.
- A operação referência o desembarque aliado na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial, usando o nome “Operação Overlord”.
- As investigações continuam em busca de mais detalhes sobre a atividade da célula.
A investigação apontou que o grupo perpetuava atos de apologia ao nazismo, discriminando minorias e promovendo discursos de ódio. Eles realizavam pichações de emblemas nazistas e agressões a comunidades como a LGBTQIA+ e grupos antifascistas.
Alguns integrantes da célula buscavam gerar lucro por meio da venda de emblemas neonazistas e tráfico de drogas. O trabalho conjunto entre as polícias civis de São Paulo e Minas Gerais destaca a importância de combater essas ideologias extremistas que perpetuam a violência e a discriminação em nossa sociedade.
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