ONU: Irã alega direito à defesa e acusa EUA de “agressão flagrante”

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Durante uma reunião no Conselho de Segurança da ONU neste domingo (22/6), o representante do Irã, Amir Saeid Iravani, destacou o direito do país à defesa em face da “agressão flagrante” perpetrada pelos Estados Unidos e Israel. “A natureza e a proporcionalidade da resposta será decidida por nossas forças militares”, afirmou ele, refletindo a firme postura do regime iraniano.

Ir acrescentou que as ações dos EUA comprometeram a própria segurança nacional em favor da proteção do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ao agradecer a países que condenaram os bombardeios, enfatizou a nova mancha na história política americana causada por esses eventos.

Iravani também refutou as acusações de que o Irã está desenvolvendo armas nucleares sem fundamento. Ele lembrou que os bombardeios ocorreram em um momento crítico de negociações internacionais que visavam a paz, prejudicando esses esforços diplomáticos.

“O ataque israelense no dia 13 de junho e o dos EUA no dia 21 de junho foram ações politicamente motivadas. EUA, Reino Unido, França e Israel têm responsabilidade pelas mortes de civis inocentes no Irã e pela destruição de infraestrutura civil”, declarou o diplomata.


Ataque dos EUA

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que tropas norte-americanas bombardearam três instalações nucleares no Irã.
  • O ataque intensificou o conflito entre o Irã e Israel, que já estava em alta desde o dia 13 de junho.
  • As Forças de Defesa de Israel atacaram o centro do programa nuclear iraniano, resultando em uma rápida retaliação do governo iraniano.
  • A estrutura subterrânea Fordow, afetada pelos bombardeios, é vital para o enriquecimento de urânio, com capacidade para operar 3 mil centrífugas, segundo a AIEA.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou sua preocupação com a escalada violenta na região, pedindo um retorno urgente às negociações diplomáticas. Em sua visão, o bombardeio das instalações nucleares iranianas representa uma virada perigosa e que a região não pode suportar outro ciclo de destruição.

Guterres reiterou, em sua declaração, que a diplomacia deve prevalecer para evitar novas retaliações, enfatizando a necessidade de interromper os combates e reiniciar as discussões sobre o programa nuclear iraniano.

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