A história de Iago de Andrade Oliveira, um homem de 29 anos, é um retrato trágico de como erros podem levar a consequências devastadoras. Após passar oito dias atrás das grades, ele finalmente deixou a delegacia de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, nesta quinta-feira (26), após uma audiência de custódia que comprovou sua inocência. Sua prisão, que teve início no dia 18 de junho, foi resultado da manipulação de seus dados pessoais para ativar o celular de uma vítima de homicídio.
O crime, que ocorreu em Ibicuí no dia 31 de dezembro de 2024, resultou na ativação do aparelho de Iago, o que levou a polícia a acreditar que ele poderia estar envolvido no caso. Ao ser abordado por policiais ao deixar o trabalho em um escritório de contabilidade, sua vida virou de cabeça para baixo. A advogada de defesa, Manuela Santana, revelou que a investigação se concentrou erradamente nele, baseando-se em evidências falhas.
Contudo, a família de Iago não se deixou abater. Eles reuniram provas contundentes que mostraram sua inocência, incluindo registros de ponto que confirmavam sua presença no trabalho e documentos que demonstravam que ele jamais havia estado em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde o celular fora ativado. Agora, a advogada planeja buscar reparação na Justiça para restaurar a honra e os direitos de Iago.
Essa situação serve como um alerta sobre a fragilidade do sistema de justiça e a necessidade de rigor nas investigações. O que você acha sobre essa questão? Comente abaixo sua opinião e compartilhe sua visão sobre como podemos melhorar a justiça no nosso país.
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