Reconhecimento facial passa a ser obrigatório em grandes estádios com retorno do Brasileirão

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A partir deste sábado, 12 de julho de 2025, um novo capítulo no mundo do futebol brasileiro se inicia com a obrigatoriedade do reconhecimento facial para o acesso de torcedores aos estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas. Esta mudança, respaldada pela Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/2023), promete transformar a experiência dos fãs eelevar a segurança durante os jogos do Campeonato Brasileiro, que retorna após a pausa para a Copa do Mundo de Clubes.

Esta tecnologia, já em uso em alguns clubes, visa não apenas a segurança, mas também a erradicação de práticas ilegais, como o cambismo. O sistema opera através da identificação biométrica facial, vinculando a entrada ao CPF do torcedor. Com validação em segundos, as catracas agora abrem automaticamente, eliminando a necessidade de ingressos físicos ou digitais.

Estádios como Palestra Itália (Palmeiras), Arena Castelão (Fortaleza e Ceará), Beira-Rio (Internacional), São Januário (Vasco) e Ilha do Retiro (Sport) já implementaram o sistema em parceria com empresas especializadas, como a Imply, que lidera essa inovação na América Latina. Os investimentos em tecnologia para controle de acesso já ultrapassaram os R$ 100 milhões, variando entre R$ 4 milhões e R$ 9 milhões por estádio, dependendo da infraestrutura.

Além de fortalecer a segurança, a tecnologia também se mostrou eficaz em impedir a entrada de torcedores com restrições judiciais. Um caso recente envolveu a partida entre Fortaleza e Colo-Colo, onde mais de 500 torcedores proibidos pela Justiça foram bloqueados ao tentarem comprar ingressos. Clubes, como Santos e Juventude, já operam 100% com acesso controlado por reconhecimento facial, mesmo em estádios menores.

As vantagens vão além. Dirigentes destacam que essa tecnologia melhora a experiência dos torcedores. Victor Grunberg, vice-presidente do Internacional, afirma que a identificação garante que apenas aqueles com um histórico limpo possam assistir aos jogos, contribuindo para um ambiente mais seguro. Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, vê essa inovação como um passo crucial na modernização do clube.

No Sport, o reconhecimento facial foi introduzido em 2023 e agora será complementado por um sistema inovador de venda de ingressos via WhatsApp, com a parceria da fintech Z.ro Bank, que desenvolveu um robô inteligente para guiar os torcedores na compra de ingressos pelo aplicativo.

A obrigatoriedade do reconhecimento facial é apontada por especialistas da área, como a Keeggo, como um avanço significativo na segurança e na eficiência dos estádios brasileiros. A iniciativa não só traz mais conforto e agilidade para os torcedores, mas também reforça o combate a práticas ilícitas. Embora o Ministério do Esporte ainda não tenha divulgado balanços sobre a implementação, a expectativa é que todos os estádios adotem esta nova regra já neste fim de semana.

Queremos ouvir sua opinião sobre essa inovação! O que você acha do uso de reconhecimento facial nos estádios? Deixe seus comentários abaixo.

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