Uma recente recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) ao Colégio Estadual Thales de Azevedo trouxe à tona a necessidade urgente de mudança. O órgão identificou a falha da instituição em reconhecer e respeitar o nome social de uma estudante transexual, evidenciando a omissão que resultou em constrangimentos constantes para a jovem. Assinada pela promotora Márcia Regina Ribeiro Teixeira, a recomendação demanda ações imediatas.
A estudante viveu situações embaraçosas devido à falta de atualização nos registros escolares, que ainda não refletiam sua identidade de gênero. A direção do colégio justificou que o sistema da Secretaria de Educação não possui um campo para o nome social, mas o MP reprovou essa justificativa, ressaltando que a legislação brasileira garante esse direito há anos.
Entre as medidas solicitadas, o colégio deve, em um prazo de 30 dias, incluir o nome social da estudante em todos os registros internos, comunicar qualquer caso de discriminação ao Conselho Tutelar e ao MP, e capacitar professores e funcionários sobre os direitos da população LGBTI+. Além disso, serão criados canais de denúncia para alunos que sofram transfobia e promovidas campanhas educativas sobre diversidade de gênero.
O MP-BA adverte que a não conformidade com essas determinações poderá resultar em inquérito civil ou até uma ação judicial, incluindo a possibilidade de multa. Para garantir um ambiente seguro e inclusivo, a promotoria ainda estende a fiscalização a outras escolas da rede pública.
A inclusão e o respeito à diversidade são caminhos fundamentais para um ambiente escolar acolhedor. Você concorda? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe sua visão sobre a importância da inclusão nas escolas!
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