Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), se tornou alvo de sanções previstas pela Lei Magnitsky, uma medida dos Estados Unidos que pode acarretar retaliações econômicas também da União Europeia. A informação foi revelada por Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado que se encontra nos EUA, e ganhou destaque após ele compartilhar um tweet do deputado polonês Dominik Tarczynski. Tarczynski comunicou que formalizou uma solicitação junto a outros parlamentares, pedindo que a União Europeia siga o exemplo dos EUA e sancione Moraes.
Em sua mensagem nas redes sociais, Eduardo agradeceu a Tarczynski pelo apoio à proteção das liberdades, enfatizando a necessidade de ações semelhantes às de Donald Trump contra o magistrado. O ofício enviado à União Europeia destaca que o juiz Moraes tem atuado de maneira unilateral, desempenhando funções de investigador, promotor e juiz simultaneamente, o que gera sérias preocupações entre os eurodeputados.
Mas, o que exatamente é a Lei Magnitsky? Criada em dezembro de 2012, a lei visa punir violações graves dos direitos humanos e crimes de corrupção, homenageando o advogado tributário Sergei Magnitsky. Seu alcance é amplo, permitindo a aplicação de sanções econômicas a indivíduos que cometeram tais infrações.
Entre os já sancionados estão figuras significativas do governo russo, como Artyom Kuznetsov e Pavel Karpove, confirmando a seriedade da medida. O futuro de Moraes agora depende das decisões da União Europeia, que pode seguir ou não o caminho traçado pelos Estados Unidos.
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