Um sacerdote católico da Colômbia, Padre Carlos Saúl Jaimes Guerrero, foi libertado após um angustiante período de cativeiro que começou em junho. Ele havia desaprecido ao viajar em direção à área rural de Viotá, no departamento de Cundinamarca, onde nunca chegou a cumprir seu compromisso. Seu veículo foi encontrado abandonado, com o motor ainda ligado e sem sinais de violência ou roubo.
O contexto de seu desaparecimento é alarmante; recentemente, outros oito líderes religiosos e sociais também sumiram após serem convocados por uma milícia dissidente das FARC, e suas vidas foram tragicamente ceifadas. Contrapondo essa realidade sombria, em 27 de julho, a Ordem de Santo Agostinho anunciou que o Padre Guerrero estava seguro e sob seus cuidados, após ser libertado por um grupo armado desconhecido.
As circunstâncias exatas de seu sequestro permanecem obscuras, levando a Ordem a solicitar respeito pela privacidade do padre enquanto ele se recupera. Claudia Stangl, Diretora de Advocacia da Christian Solidarity Worldwide, ressaltou a urgência de uma investigação sobre o incidente, expressando preocupação com a vulnerabilidade contínua dos líderes religiosos na Colômbia.
Ela destacou a importância de o governo reconhecer essa vulnerabilidade e assegurar proteção a esses indivíduos, uma vez que, em 2023, cortes de proteção foram feitas, comprometendo a segurança deles em meio ao aumento dos ataques. A situação do Padre Guerrero não é apenas uma vitória pessoal, mas um chamado à ação para fortalecer a proteção dos líderes de fé na Colômbia.
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