Justiça absolve pai em Teixeira de Freitas; laudo pericial foi decisivo para comprovar inocência

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Em Teixeira de Freitas, a busca pela justiça encontrou um desfecho surpreendente. Danilo Novais Andrade, de 34 anos, foi absolvido pela 2ª Vara Criminal da acusação de estupro de vulnerável contra seu filho, uma criança de quase três anos. A decisão do juiz, Dr. Ruy José Amaral Adães Junior, uniu-se a um laudo pericial fundamental, que refutou as denúncias e evidenciou a fragilidade das alegações familiares.

O conflito começou quando a mãe e a avó da criança apresentaram queixas à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), alegando que o menino mostrava sinais físicos preocupantes após as visitas ao pai. Com base nessas alegações, a prisão preventiva de Danilo foi decretada. No entanto, a sentença proferida em 28 de abril de 2025 desmantelou a acusação a partir de uma análise pericial que constatou a ausência de lesões na criança.

A perícia, realizada 24 horas depois da denúncia, revelou que a região anal e perianal da criança estava sem alterações, colocando em xeque a veracidade das afirmações feitas pela família materna. Mesmo diante de uma narrativa de sofrimento, o juiz enfatizou que a prova testemunhal de mãe e avó era “demasiadamente frágil”, já que elas não haviam presenciado nenhum ato de abuso.

A defesa de Danilo foi conduzida de forma exemplar pelo advogado Yuri Gustavo, que identificou falhas na investigação. O juiz ressaltou que não foram considerados outros fatores que poderiam explicar os sinais observados na criança, como condições de saúde ou manipulações durante atividades normais. A falta de uma investigação abrangente levantou questões sobre a procedência das acusações.

Em seu depoimento, Danilo negou as acusações veementemente, sugerindo que a criança poderia apresentar condições comuns, como hemorroidas. Após sua absolvição, ele expressou sua gratidão e alívio, afirmando: “Sou um homem de Deus, sou do bem. Fui preso sabendo que era inocente.” Ele atribuiu as acusações a um “ciúme doentio” proveniente de sua ex-companheira e da ex-sogra, aproveitando a ocasião para celebrar sua liberdade e seu retorno à vida do filho.

O caso de Danilo levanta importantes reflexões sobre a condução de investigações e o peso das provas em situações tão delicadas. O que você pensa sobre esta decisão judicial? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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