Polícia prende suspeito que roubou arma de PM baleado em Paraisópolis

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Na noite deste sábado (9/8), o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prendeu Gabriel Vieira dos Santos, o suspeito de roubar a arma do cabo da Polícia Militar, Johannes Santana. O incidente ocorreu na última quinta-feira (7/8), durante uma abordagem na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, onde Santana foi baleado no pescoço.

A prisão foi confirmada pelo Deic, que também recuperou a pistola do policial e uma lanterna enquanto detinha o suspeito. Santana, capturado em imagens das câmeras corporais, viveu um momento de tensão ao trabalhar em um patrulhamento na favela. Durante a perseguição a um suspeito, o clima se intensificou rapidamente, resultando em um confronto violento.

Evidências das imagens mostraram o cabo Santana perguntando a moradores se havia levado uma pedrada ou um tiro. Ele clamou à equipe do Copom, mencionando que estava sangrando e precisava de ajuda. Após ser atingido, ele fez um pedido urgente por socorro, ciente do grave risco que enfrentava.

Felizmente, Santana deixou o hospital na sexta-feira (8/8), após confirmar que o tiro transfixou, resultando apenas em uma fratura leve na coluna. Ele conseguiu tranquilizar sua esposa e, embora tenha recebido alta, deverá passar por acompanhamento médico.

Enquanto isso, a polícia está na busca por Kauan Alison Alves dos Santos, identificado como o autor do disparo. O jovem de 20 anos já tem um histórico criminal, o que complexifica ainda mais a situação em Paraisópolis, onde o medo e a sensação de insegurança têm permeado a comunidade. Em resposta ao ocorrido, algumas escolas da região decidiram liberar seus alunos mais cedo, ressaltando a preocupação envolvendo a segurança local.

A ocorrência não é um caso isolado; dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo revelam que a capital paulista teve um aumento significativo no número de policiais feridos nos últimos meses. Um cenário alarmante que levanta questões cruciais sobre a segurança e o cotidiano de quem atua na linha de frente.

E você, o que pensa sobre a crescente violência e os desafios enfrentados pela polícia? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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