Na noite desta quarta-feira, Silas Malafaia quebrou o silêncio após ser alvo de uma operação da Polícia Federal. A ação, que ocorreu logo após seu desembarque de Lisboa, no aeroporto do Galeão, trouxe à tona reações intensas do pastor.
“Vai ter que me prender para me calar”, foi sua resposta direta à imprensa. A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, envolveu mandados de busca e apreensão, incluindo a confiscatação de seu celular, a proibição de deixar o país e restrições nas comunicações com outros investigados. Essas medidas fazem parte de um inquérito que investiga tentativas de obstrução de investigações relacionadas a uma suposta trama golpista.
Malafaia classificou a operação como uma injustiça e expressou sua indignação: “Vergonha o que estamos assistindo no Brasil”, enfatizando seu papel como líder religioso, e não como alguém envolvido em delitos. As investigações revelam que ele teria se articulado com o ex-presidente Jair Bolsonaro em planos para atacar ministros do STF.
Áudios interceptados revelam uma conversa inquietante: Malafaia sugeriu pressões diretas sobre a Corte, mencionando a possibilidade de anistia em troca de determinadas condições. Essa revelação aumentou sua insatisfação, que culminou em uma afirmação contundente sobre o vazamento de mensagens pessoais. “Que país é esse que vaza conversa minhas particulares? É uma vergonha! Eu não vou me calar!”, desabafou, reafirmando sua posição.
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