Corrupção e violência: facção e policiais tentaram controlar eleição

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A Polícia Federal (PF) finalizou o inquérito da Operação Tupinambarana Liberta, que apurou irregularidades nas eleições para a Prefeitura de Parintins (AM). O relatório, apresentado na última quarta-feira, revelou que agentes públicos estavam envolvidos em crimes como organização criminosa e corrupção eleitoral.

Ao todo, cinco pessoas foram indiciadas. As pesquisas indicam que as penas podem ultrapassar 20 anos de prisão. Os detalhes do caso, agora nas mãos do Ministério Público Eleitoral, podem resultar em ações judiciais significativas.

Ameaças e Monitoramento

A investigação revelou que líderes de uma facção criminosa estavam intimidando eleitores e controlando o acesso de candidatos rivais em Parintins. Além disso, alguns policiais teriam colaborado ativamente, oferecendo suporte à candidatura beneficiada e monitorando as atividades de adversários.

O grupo ainda tentou obstruir ações da PF, utilizando informações privilegiadas para manter o controle sobre o processo eleitoral.

Detalhes da Operação

A Operação Tupinambarana Liberta foi lançada em 3 de outubro de 2024, abrangendo buscas em Manaus e Parintins, além de ações contra policiais militares envolvidos. A Justiça Eleitoral impôs restrições a esses investigados, incluindo a proibição de acesso à cidade e limitações no contato com outros partidos.

Para garantir a segurança durante as eleições, a Superintendência Regional da PF reforçou a presença policial em Parintins, assegurando a liberdade do voto.

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