Nesta segunda-feira, 1º de setembro, o dólar teve uma ligeira alta frente ao real, fechando em R$ 5,4401, um aumento de 0,33%. O mercado estava num clima de ajustes e realização de lucros, influenciado pela cautela em relação à situação fiscal do Brasil e o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).
O dólar havia encerrado agosto com uma queda acumulada de 3,19%. Após oscilações que variaram de R$ 5,4149 a R$ 5,4495 durante o dia, a moeda americana teve seu desempenho afetado pela queda do minério de ferro, devido a dados fracos do setor de construção na China. Outros pesos latino-americanos, como o chileno e o colombiano, também sofreram perdas, enquanto o peso mexicano se valorizou levemente.
O índice da B3, o Ibovespa, também começou setembro com uma leve queda, marcando -0,10% e fechando aos 141.283,01 pontos. Isso ocorreu num cenário com volume financeiro reduzido pelo feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O Ibovespa oscilou entre 140.878,30 e 141.949,94 pontos, e no acumulado do ano, ainda apresenta um crescimento de 17,46%.
Os destaques em alta foram para Raízen (+5,98%), Cosan (+3,42%) e Fleury (+3,22%). Em contraste, Auren (-3,04%), Vamos (-3,00%) e Braskem (-2,88%) enfrentaram quedas. As grandes empresas do setor, como Vale e Petrobras, tiveram desempenhos mistas, com Vale ligeiramente em alta e Petrobras apresentando um desempenho variado.
Além do julgamento de Bolsonaro, a agenda econômica da semana inclui a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), que é esperado com atenção. A leitura será crucial para entender a saúde da economia brasileira, especialmente em um contexto de possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Curioso sobre os desdobramentos dessa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários! O que você acha das tendências do dólar e do Ibovespa para os próximos dias?
Comentários Facebook