Junta militar que governa Burkina Faso proíbe homossexualidade no país

Publicado:

A junta militar que atualmente dirige Burkina Faso anunciou a proibição da homossexualidade no país, com penas que podem chegar a cinco anos de prisão para quem for pego em “práticas homossexuais”. A decisão, divulgada no dia 1º de setembro, foi aprovada por unanimidade pelo parlamento de transição, que conta com 71 deputados.

Conforme o ministro da Justiça, Edasso Rodrigue Bayala, a legislação especifica que quem for considerado culpado por homossexualidade pode enfrentar penas variando de dois a cinco anos de detenção. “Se uma pessoa for pega em práticas homossexuais ou comportamentos semelhantes, será apresentada ao juiz”, declarou Bayala à emissora estatal RTB.

Essa nova medida se une a outras legislações semelhantes em várias nações da África, onde a homossexualidade é ilegal em aproximadamente 30 países. A proibição em Burkina Faso reflete um crescente conservadorismo em relação a direitos LGBTQ+ no continente.

O que você pensa sobre essa nova lei? Compartilhe sua opinião nos comentários.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Ataque a tiros deixa uma criança morta e três feridos no bairro de São Caetano, em Salvador

Um ataque a tiros na noite desta quarta-feira (5) resultou na morte de uma criança e deixou três pessoas feridas no bairro de...

PCDF estoura esquema de corrupção entre empresários e agente do Detran

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou uma megaoperação, na manhã desta quinta-feira, que revelou um esquema de corrupção e fraudes no...

Comandante da 87ª CIPM destaca importância da inteligência policial e das escolhas individuais em debate da OAB sobre encarceramento racial

O major Barbosa, comandante da 87ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), participou na manhã de quarta-feira (5) do I Fórum de Promoção...