A polícia de São Paulo realizará a reconstituição da morte do ator Rafael Suco, que ocorreu há dois anos no Morumbi, na zona sul da capital. Inicialmente tratado como suicídio, o caso é agora investigado como homicídio pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Essa decisão seguiu uma determinação do Ministério Público, emitida em dezembro de 2024.
Um amigo próximo de Rafael trouxe informações relevantes sobre o caso. Ele afirmou que, na versão inicial da polícia, o ator teria sofrido um surto psicótico e se atirado da janela do apartamento.
“Quando a situação aconteceu, a polícia considerou a morte de Rafael como um suicídio. Os depoimentos indicavam que ele teria tido um surto psicótico, agredido alguém e pulado. Naquela época, não tínhamos acesso às imagens que estavam com a polícia”, relatou Jean Putzel.
Jean explicou que Rafael foi ao prédio a convite de uma das mulheres presentes, que ele conhecia há apenas duas semanas. As outras pessoas já se conheciam um pouco mais. “Quase todos se conheciam há pouco tempo, exceto as duas mulheres, que eram amigas há mais tempo”, disse.
Além disso, um laudo toxicológico confirmou que Rafael não havia consumido álcool ou drogas, e indicou que não havia sinais de surto psicótico, em desacordo com as testemunhas.
Comportamento suspeito do homem no apartamento
O comportamento do homem que estava no apartamento após a queda de Rafael também levanta suspeitas. “Nos vídeos do elevador, ele aparece agitado, como se quisesse sair rapidamente. Há um momento em que ele parece tentar remover algo de suas unhas, o que é muito suspeito”, disse Jean.
Ele acrescentou que nenhum dos três presentes no apartamento desceu imediatamente após a queda. O homem até tentou sair, mas foi impedido por vizinhos. Quando alertado sobre a queda, ele respondeu: “Nossa, não acredito que o Rafael fez isso”, mesmo sem verificar a situação.
Além disso, vizinhos relataram a presença de luzes estranhas no apartamento no momento do acidente. Um áudio de um síndico de um prédio próximo sugere que os policiais encontraram velas no local.
A reconstituição será feita para ajudar a esclarecer os fatos. Até agora, as autoridades não decidiram se Rafael caiu acidentalmente, se tirou a própria vida ou se houve intervenção de terceiros. A Secretaria de Segurança Pública confirma que o caso é tratado como homicídio.
Veja nota da SSP sobre o caso na íntegra:
O caso é investigado como homicídio através de inquérito policial pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), seguindo a determinação do Ministério Público de dezembro de 2024. As partes envolvidas já foram ouvidas e outras diligências estão em andamento, incluindo a reconstituição do crime.
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