A assessoria do rapper **Hungria** confirmou na última terça-feira (7) que exames realizados pelo Laboratório Richet, da Rede D’or, detectaram metanol em seu sangue. O resultado, obtido em 6 de outubro, identificou uma concentração de 0,54 mg/dL, que é superior ao limite referência de até 0,25 mg/dL, mas muito abaixo do nível considerado toxicidade, que é de 20 mg/dL.

O artista passou quatro dias hospitalizado em Brasília, apresentando sintomas como dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva e acidose metabólica. O tratamento incluía o uso de antídoto e hemodiálise precoce, de acordo com a equipe médica.

A nota oficial afirma que o resultado confirma a exposição ao metanol, e a equipe aguarda os exames de contraprova. A assessoria de Hungria também contestou a declaração do ministro da Saúde, **Alexandre Padilha**, que na segunda-feira (6) havia informado que as análises do rapper não mostraram intoxicação, levando o caso a ser descartado como suspeita no **Distrito Federal**.

Até o momento, não houve esclarecimentos sobre a divergência entre os resultados dos exames. O Ministério da Saúde informou que o Brasil já registrou 17 casos confirmados de intoxicação por metanol e 217 notificações relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

De acordo com informações da assessoria, Hungria recebeu alta e já está em casa, se recuperando. O rapper apresenta uma boa evolução clínica e está retomando sua agenda de shows sob acompanhamento médico.