“Menina veneno”: caso de serial killer do Brasil repercute no exterior

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O caso conhecido como “menina veneno” ganhou destaque internacional após o jornal Le Parisien reportar que quatro vítimas foram assassinadas em apenas cinco meses. A principal suspeita, presa em julho, não é a única envolvida nos crimes. Vários tabloides britânicos, como o Daily Mail e The Sun, também comentaram o assunto, aumentando a repercussão.

Na última terça-feira (14/10), a suposta serial killer confessou ter cometido dois dos crimes em um depoimento à polícia civil de São Paulo, mas negou as outras acusações.

Os jornais internacionais detalharam como a estudante usou métodos sórdidos para cometer os assassinatos. Além disso, sua irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso, é apontada como cúmplice, suspeita de ter ajudado Ana Paula Veloso nos homicídios.

Informações adicionais
  • Síntese do caso: ritual e aplicativo que muda voz
  • Gêmea de serial killer indiciada por ajuda em quatro assassinatos
  • Acusada de serial killer buscou concurso de auxiliar de necrópsia na PC
  • Confissões perturbadoras: serial killer relata acompanhar a agonia de uma vítima até a morte

Ana Paula permanece presa e é acusada de envenenar seu namorado, Hayder Mhazres, o proprietário do apartamento onde morava em Guarulhos, e outras duas vítimas. O último crime ocorreu em 23 de maio, quando Hayder faleceu após consumir um milkshake envenenado.

Neil Corrêa da Silva, um aposentado de 65 anos, também foi uma das vítimas. Ele morreu após ingerir uma feijoada envenenada em 26 de abril. Ana Paula teria viajado aproximadamente 400 km até a casa dele, sendo contratada pela filha da vítima, Michelle Paiva da Silva, que foi presa em 7 de outubro.

Os assassinatos

Os crimes ocorreram entre janeiro e maio, antes da prisão de Ana Paula, que fez questão de ser vista pelas autoridades perto dos corpos. Hayder Mhazres, seu namorado de 21 anos, foi sua última vítima. O corpo foi enviado à Tunísia e não pode ser exumado para investigação, embora a família tenha relatado que Ana Paula se dizia grávida e pediu dinheiro para eles.

O corpo de Marcelo Hari, outro dos assassinatos, ficou dias na casa de Ana Paula, que e sua cúmplice alegaram ter encontrado o corpo em estado avançado de decomposição, destacam os jornais.

O veneno usado

Os investigadores encontraram vestígios de terbufós, um pesticida altamente tóxico, nas vítimas. Exames confirmaram que elas sofreram edema pulmonar devido ao envenenamento. Ana Paula admitiu ter matado o proprietário do apartamento por “ameaças” e reconheceu o assassinato do aposentado, mas nega qualquer envolvimento nas mortes de seu ex-namorado e da amiga.

O caso, que abalou o Brasil, teve Ana Paula apelidada de “envenenadora da feijoada”. Ela tentou incriminar um policial militar, usando o telefone da amiga falecida para enviar mensagens ameaçadoras à esposa do policial. Cartas encontradas na cena envolvem acusações falsas contra o homem.

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