O Ibovespa encerrou o dia em 148.780,22 pontos, após enfrentar um leve recuo. A mínima do dia foi registrada no início, quando muitos investidores optaram por realizar lucros, refletindo um clima mais cauteloso no exterior.
Apesar da oscilação, o índice conseguiu driblar a queda das bolsas de Nova York e alcançou um novo recorde de fechamento, marcando o quarto dia seguido de alta. O desempenho positivo foi impulsionado por acordos entre Estados Unidos e China, além da divulgação de balanços de empresas. No sétimo avanço consecutivo, o Ibovespa teve uma alta acumulada de 3,23%, subindo 0,10% no dia, mesmo com um giro financeiro de R$ 20,82 bilhões.
A situação se complicou após a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostrou a criação de 213.002 vagas de trabalho em setembro. O setor de serviços liderou como maior gerador de empregos, com 106.606 postos formais, seguido pela indústria com 43.095. Esse dado levantou questionamentos sobre quando o Banco Central deverá iniciar a redução das taxas de juros, um fator importante para o mercado de renda variável.
Em relação ao dólar, a moeda valorizou-se 0,40%, fechando a R$ 5,38. Durante o dia, o dólar variou entre R$ 5,37 e R$ 5,39. Embora tenha registrado alta, a divisa ainda acumula uma queda de 0,21% na semana e uma valorização de 1,09% no mês, após uma queda de 1,83% em setembro. A volatilidade deve aumentar na sexta-feira, com a formação da última taxa Ptax do mês.
Os investidores estão ajustando suas expectativas sobre o afrouxamento monetário nos Estados Unidos. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou que um novo corte de juros em dezembro não está garantido, o que trouxe uma postura mais cautelosa ao mercado.
Após se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, Donald Trump anunciou uma redução nas tarifas de importação sobre produtos chineses, passando de 57% para 47%. Em troca, a China se comprometeu a restringir o envio de substâncias químicas usadas na produção de fentanil. Trump também afirmou que a China concordou em facilitar o fluxo de terras raras e minerais críticos para os Estados Unidos.
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