O tufão Kalmaegi provocou grande devastação nas Filipinas, resultando na morte de ao menos 93 pessoas, de acordo com a Defesa Civil local. O número de vítimas foi atualizado nesta quarta-feira, 5 de novembro. As grandes cidades da região foram as mais afetadas pelas inundações, mas a boa notícia é que as águas já começaram a baixar em muitas áreas.
Nesta manhã, os moradores começaram o trabalho de limpeza. Carros, caminhões e até contêineres foram arrastados pela força das águas, que subiram a ponto de ilhar pessoas em telhados, que esperavam resgate. Até o momento, não há dados sobre desaparecidos ou sobre quantas pessoas estão desabrigadas. Contudo, mais de 150 mil cidadãos foram desalojados devido ao ciclone tropical.
A província de Cebu foi a mais atingida, registrando 76 mortes. Nas 24 horas que antecederam a chegada do tufão, a cidade recebeu 183 mm de chuva, bem acima da média mensal que é de 131 mm. A governadora de Cebu, Pamela Baricuatro, descreveu a tempestade como “sem precedentes”, destacando que, embora os ventos fortes fossem esperados, foi a água que realmente colocou as pessoas em perigo.
As Filipinas enfrentam cerca de 20 tufões por ano, além de serem frequentemente atingidas por terremotos, já que possuem mais de uma dúzia de vulcões ativos. Cientistas alertam que as tempestades têm se intensificado devido às mudanças climáticas, com oceanos mais quentes levando a um aumento da umidade na atmosfera, resultando em chuvas cada vez mais intensas.
Ao refletir sobre essa tragédia, é hora de pensar em como cada um de nós pode contribuir para minimizar os impactos das mudanças climáticas e apoiar as regiões mais afetadas. Compartilhe sua opinião ou deixe um comentário.

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