O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em pronunciamento nacional que a nova política de isenção do Imposto de Renda deve injetar R$ 28 bilhões na economia em 2026. A isenção é destinada a quem recebe até R$ 5 mil mensais e reduzirá a cobrança para salários que variam entre R$ 5 mil e R$ 7.350. A declaração foi feita neste domingo (30), às 20h30.
O pronunciamento formalizou a lei aprovada pelo Congresso, que entra em vigor em janeiro de 2026 e deve beneficiar mais de 15 milhões de contribuintes. Lula destacou que, com essa nova tabela, “o Brasil mudou nessa última semana” e que “privilégios de uma pequena elite financeira deram lugar a uma conquista para a maioria do povo brasileiro”.
O presidente enfatizou que essa mudança terá um impacto direto na vida das pessoas. “Esse alívio no Imposto de Renda significa mais dinheiro no bolso, mais poder de compra e maior consumo, fazendo a economia girar”, disse ele.
De acordo com a equipe econômica, a medida deve gerar um impulso de R$ 28 bilhões na economia, um “estímulo extraordinário” para o comércio, a indústria e o setor de serviços.
“Com zero de imposto de renda, alguém com um salário de R$ 4.800 pode economizar R$ 4.000 em um ano”, explicou Lula. Ele também mencionou que dezembro será o último mês com desconto para quem ganha até R$ 5 mil, ressaltando que a nova lei entra em vigor em janeiro de 2026.
No que diz respeito ao cenário econômico, Lula afirmou que o país passa por um momento de avanços, destacando que, em menos de três anos de governo, colocou o Brasil entre as dez maiores economias do mundo e diminuiu a desigualdade e o desemprego.
Apesar dos avanços, Lula reconheceu que o Brasil ainda enfrenta uma concentração de renda. “O 1% mais rico acumula 63% da riqueza do país, enquanto a metade mais pobre detém apenas 2%”, alertou. Ele prometeu continuar combatendo os privilégios de poucos em favor dos direitos e oportunidades para muitos.
Confira:
Veja o discurso na íntegra:
Minhas amigas e meus amigos, ao longo de 500 anos de história, a elite brasileira acumulou mais e mais privilégios, que foram passados de geração em geração. Um dos privilégios mais vergonhosos é pagar menos Imposto de Renda do que a classe média e os trabalhadores.
Quem vive do trabalho paga até 27,5% de Imposto de Renda. Já quem vive de renda paga apenas 2,5% em média. A desigualdade é inaceitável. Precisamos mudar isso.
A partir de janeiro, o que hoje é desconto no contracheque será dinheiro extra no bolso, permitindo que as pessoas viajarem, compram presentes ou quitam dívidas.
Esse alívio no Imposto de Renda significa mais dinheiro no bolso, que se traduz em maior poder de compra e aumento no consumo.
Em 2026, isso deve injetar R$ 28 bilhões na economia, beneficiando o comércio e gerando mais empregos. O Brasil está avançando.
Ainda assim, a desigualdade persiste. O 1% mais rico acumula 63% da riqueza do país, enquanto a metade mais pobre tem apenas 2%. Essa mudança no Imposto de Renda é um passo importante, mas apenas o começo. Seguiremos lutando para que todos tenham acesso à riqueza que ajudam a criar.
Muito obrigado.
E você, o que acha dessa nova política de isenção do Imposto de Renda? Deixe sua opinião nos comentários!

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