Trump sinaliza ser contra prisão de líder da oposição na Venezuela e ameaça Colômbia

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que não ficaria satisfeito se a líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, fosse presa pelo regime de Nicolás Maduro. Em entrevista a repórteres, ele também confirmou a interceptação de um grande petroleiro na costa venezuelana, sem detalhar os motivos da operação.

Entre tensões regionais, Trump voltou a criticar a Colômbia, chamando o país de grande indústria de drogas e cocaína e dizendo que o presidente colombiano Gustavo Petro é o próximo na lista dele por ser visto como hostil aos EUA. Ele avisou que Petro enfrentará muitos problemas se não mudar de estratégia.

Sobre outras frentes, Trump disse acreditar ser capaz de retomar o cessar-fogo entre Tailândia e Camboja. “Se eu não fizer, quem fará?”, afirmou, acrescentando que pretende ligar para autoridades de ambos os países na quinta-feira.

Em relação à Ucrânia, o mandatário afirmou que não está gastando dinheiro, apenas tempo e esforço nas negociações de paz, lembrando que o país está comprando armas dos EUA para combater a Rússia. Também defendeu a necessidade de eleições gerais em Kiev, citando escândalos de corrupção, dizendo que “não têm eleição há muito tempo e precisam fazer uma em breve”.

Durante a reunião com executivos de Wall Street para apresentar detalhes sobre a adesão ao Gold Card, Trump disse: “Não queremos nenhuma pessoa entrando nos EUA”. O programa foi apresentado como uma versão aprimorada do Green Card para atrair talentos. O secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, descreveu o Gold Card como a chave para trazer as melhores pessoas do mundo e fortalecer iniciativas de inovação.

Na agenda interna, ele defendeu a ideia de transferir subsídios de saúde diretamente à população, sem a intermediação de seguradoras, mas disse que não sabe se os democratas vão aprovar o projeto. Também pediu o fim da CNN, chamando o canal de desonesto e sugerindo que seja vendido.

E você, qual tema chamou mais atenção neste posicionamento? Compartilhe sua opinião nos comentários e conte o que acha sobre os impactos dessas propostas no cenário internacional e doméstico.

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