Resumo para SEO: Felício Ramuth, vice-governador de São Paulo, assume o Palácio dos Bandeirantes por 17 dias durante as férias de Tarcísio de Freitas, entre 26 de dezembro e 11 de janeiro. Aos 57 anos, Ramuth atua em áreas estratégicas do governo, como desestatizações e políticas para reduzir a presença de usuários de crack na região central de São Paulo.
Ramuth tem trajetória no PSDB, sendo visto como tucano alckimista. Em 2022 migrou para o PSD, liderado por Kassab, para compor a chapa com Tarcísio. Sua atuação como vice-governador inclui pautas de segurança, mobilidade e a condução de projetos de privatização de estatais, além de ter atuado na retirada de usuários de crack ao redor da Estação da Luz.
O futuro político de Ramuth depende do cenário de 2026. Caso Tarcísio dispute a Presidência, Ramuth pode assumir o governo de São Paulo a partir de abril, com a necessidade de desincompatibilização do governador. O caminho envolve disputas internas no PSD e a atuação de partidos do centrão, como MDB e PL, além de possíveis desafios de outros nomes da sigla.
Historicamente próximo a Alckmin, Ramuth era visto como tucano alckimista, grupo que ajudou a moldar sua carreira. A aliança entre Alckmin e Lula, contudo, alterou esse vínculo, abrindo espaço para Kassab viabilizar a chapa com Tarcísio. Em 2021, Alckmin chegou a procurar Ramuth, mas em 2022 decidiu apoiar Lula, o que acabou fortalecendo a articulação de Kassab para o vice de Tarcísio.
Na vida pública, Ramuth traz uma trajetória que inclui educação, atuação empresarial e uma passagem pela prefeitura de São José dos Campos. Além de ter sido presidente da Urbam e secretário municipal de Transportes, ele também tem uma formação em Administração com MBA em Gestão Pública pela FGV. Em âmbito empresarial, uma das antigas empresas dele esteve sob investigação do Ministério Público em Praia Grande, com Ramuth negando irregularidades e afirmando atuação apenas como consultor.





O futuro de Ramuth permanece incerto diante das mudanças no cenário político paulista e das futuras definições de alianças e candidaturas. A leitura aponta para um cenário estratégico, em que o vice-governador atua como peça-chave na gestão atual e como possível nome de continuidade ou mudança, dependendo das escolhas nacionais do centrão.
E você, o que pensa sobre o papel de Ramuth no governo de São Paulo e as possibilidades de uma eventual sucessão? Deixe sua opinião nos comentários e participe da discussão sobre o futuro político da região.

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