Depois da decisão que encerrou a greve dos professores da rede de ensino do município de Itamaraju, a Secretária de Finanças, Lucilene Curvelo, fez questão de relembrar as obrigações legais da gestão pública. �??Nós continuamos com as mesmas dificuldades, temos a Lei de Responsabilidade Fiscal que nos impõe limites, inclusive de recursos. Ainda assim, o prefeito resolveu atender à demanda dos grevistas, por entender que a paralisação estava prejudicando a rede municipal de ensino�?�, afirmou.
Também alertou para o que pode acontecer nos próximos meses. �??Eu quero deixar claro, a APLB/Sindicato tem conhecimento de que temos recursos em caixa que garanta, talvez, o pagamento dos próximos dois meses. No entanto, se houver queda na arrecadação, ou se não conseguirmos a complementação do MEC, a situação vai se complicar. Todos sabem que o atual gestor tem primado pelo pagamento rigorosamente em dia de todos os servidores, mas isso pode ser comprometido se houver diminuição na arrecadação�?�, alertou.
Segundo a administração do município, o pagamento dos servidores em greve, que estiveram paralisados por 39 dias letivos (29 de paralisação e 10 relacionados às horas dos 23 dias da Operação Tartaruga), a Prefeitura vai depositar os valores devidos, mesmo antes da reposição.
De acordo com o novo presidente do Núcleo Itamaraju da APLB/Sindicato, Lusiedson Moreira Barbosa, esse cronograma já foi elaborado, discutido com a Administração e será apresentado em assembleia para a categoria, para apreciação, em reunião marcada para a próxima terça-feira (19), a partir das 17h30, na Câmara Municipal de Itamaraju.
A próxima sessão ordinária dos vereadores deve ser tomada por professores que vão acompanhar o projeto de reajuste, encaminhado pela administração do Prefeito �??Pedro Campineira�??.
A reunião também serviu para se colocar em pratos limpos algumas informações inverídicas divulgadas por alguns meios de comunicação de Itamaraju como o boato de que o Ministério Público estava ameaçando barrar a festa de São João por conta da greve e o de que a Prefeitura estaria utilizando recursos do FUNDEB, exclusivos da Educação, para custear a festa. Para Lucilene, nenhuma dessas informações é verdadeira, �??o dinheiro para a realização da festa é próprio do município e é bom também que fique claro de que não houve nenhuma espécie de desvio do FUNDEB nessa gestão�?�. Já o Sindicato afirmou que em nenhum momento fez tais afirmações, �??se houve essa notícia, podem ter certeza que não partiu do Sindicato�?�, enfatiza Daniel Silva Meireles, tesoureiro da APLB/Sindicato.
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