O fechamento da sucursal do jornal A Tarde em Eunápolis, ocorrido ontem, 24 de julho, deve ser lamentado não apenas como uma grande perda para a imprensa regional, como também, para a sociedade, que deixa de contar com a representação de um veículo que, nos últimos �?? se não me falha a memória �?? doze anos, além de ter noticiado fatos bons e ruins que aqui ocorreram, repercutindo-os em todo o Estado, tem sido um defensor dessa sociedade.
Não foram poucas as vezes que, através da sua reportagem, denunciou para toda a Bahia, atos desonestos de gestores municipais; divulgou o trabalho incessante do Ministério Público e das polícias Civil e Militar, no combate a organizações criminosas; mostrou o trabalho de entidades e pessoas abnegadas que se dão para ajudar a pessoas necessitadas; o trabalho no setor produtivo, que torna esta região, cada vez mais forte, pujante. Enfim, nos mostrou para a Bahia e partes do Brasil, como o poder central, Brasília, onde o jornal é lido diariamente, principalmente, pelos representantes do Nordeste.
A imprensa local também perdeu pela importância que a sucursal do jornal representou para todos os profissionais de imprensa da região. Ensinando-nos, e sendo uma referência do bom jornalismo, ético e compromissado com a verdade. Pela sua sucursal passaram profissionais da melhor qualidade, jornalistas que dignificam a profissão e a Imprensa, com quem muito aprendemos. O último deles, Mário Bittencourt.
Por isso, o encerramento das atividades da sucursal nos deixou tristes não apenas pela crise pela qual, esse, que é o mais importante jornal do Norte-Nordeste passa, mas pela perda da sucursal, que nos deixou sem essa �??voz�?� importante, e desprotegidos.
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