O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia propôs ação para ressarcimento aos cofres públicos de quase 16 milhões de reais, além de pedir a dissolução da da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra). A entidade é coordenada por Marcos Prisco e seus ex-coordenadores administrativo e jurídico, Zenilton Ferreira e Fábio da Silva.
O MPF/BA pediu pelo encerramento, em definitivo, das atividades da Aspra. A justificativa é que a entidade atuou ilegalmente como sindicato durante a greve da Polícia Militar (PM) na Bahia em 2012. O valor cobrado seria o que foi gasto pela União com o deslocamento das Forças Armadas para o estado no período.
Segundo a ação, a Aspra, por meio de seus associados, patrocinou inúmeros atos de vandalismo cometidos durante a greve, como depredação e incêndio a veículos da rede de transporte público municipal e a viaturas. O estado de insegurança incrementado pelos associados resultou no deslocamento das forças armadas para a Bahia, com um efetivo de 49 militares da aeronáutica e mais de 4 mil militares do exército. A operação custou cerca de 15,8 milhões de reais, em valores atualizados, montante que o MPF quer ver devolvido aos cofres públicos.
Nesta quarta-feira, dia 08, a Aspra repudiou a ação do MPF/BA. O soldado Prisco disse que “recebeu com admiração a denúncia, que teria sido divulgada em véiculos de comunicação, antes mesmo de a entidade ter sido citada”, denunciou.
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