Chegou ao fim a greve deflagrada pela Polícia Militar da Bahia. A decisão foi votada em assembleia, nesta quinta-feira, dia 17. Parte dos grevistas permaneceu acampada desde a noite de terça-feira, dia 15, quando o movimento foi iniciado.
De acordo com Marco Prisco, vereador e presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), a categoria conseguiu aumento de 25% no soldo (remuneração específica dos policiais) para o administrativo da PM; de 45%, para o operacional; e de 60%, para motoristas. Também foi aprovada a extinção do código de ética, nova discussão sobre o plano de carreira e fim do curso de cabo. “Os benefícios conseguidos hoje são para ativos e inativos�?�, afirmou o líder da PM.
Com informações do G1
“Estamos satisfeitos com o fim da greve, pois não queríamos. O governo foi intransigente, mas conseguimos chegar a um acordo. Foi satisfatório esse resultado para nós e tenho certeza que, para a população, também, que passa a ficar mais tranquila”, comentou o soldado Santos, da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar, após participar da assembleia.
Justiça
Na quarta-feira, a greve foi considerada inconstitucional pela Justiça da Bahia, que estipulou multa diária de R$ 50 mil. O governo afirmou que as reivindicações das associações de policiais grevistas “ultrapassavam o limite orçamentário do Estado”.
Nesta quinta, a Justiça Federal determinou a suspensão imediata da paralisação, estipulou multa em R$ 1,4 milhão, além de bloquear bens das associações grevistas.
Enquanto governo e categoria não chegavam a um acordo, tropas do Exército reforçavam a segurança nas ruas de Salvador. Durante a madrugada de terça (15), houve uma série de saques e arrombamentos pela cidade.
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