Em assembléia realizada na tarde desta terça-feira, dia 15, policiais militares da Bahia aprovaram greve a partir desta quarta-feira, dia 16, mesmo depois de uma proposta apresentada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Marco Prisco, que é vereador pelo PSDB, e um dos líderes preso ao fim da última greve, anunciou a proposta do governo baiano, logo recusada pelos associados.
O comandante-geral da Polícia Militar do Estado, coronel Alfredo Castro, afirmou que recebeu a decisão com “surpresa”. “Todo caminho levava ao diálogo. Propostas foram apresentadas, tudo parecia seguir na via de uma solução sem maiores transtornos”, afirmou.
Alguns pontos do “Plano de Modernização da PM”, que foi apresentado pelo governo na semana passada, foram alterados como contraproposta. Entre elas, ficaram acertados o aumento da CET (Condição Especial de Trabalho), que prevê reajuste de 25% no valor do soldo de policiais do administrativo; de 17% para 35% no valor de soldo para quem recebia o reajuste; e os motoristas, que tinham 35%, ficarão com 60%. O código de ética e dos processos disciplinares serão revisados.
Sobre o plano de cargos e salários, além da equiparação salarial com a Polícia Civil, o governo se comprometeu a revisão destes tópicos e a abertura de progressões como quatro mil vagas de soldado para cabo, duas mil de cabo para sargento e 500 vagas de subtenente para sargento.
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