Financiamento do transporte público não pode ser só pela tarifa, defende Giovanna Victer

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A secretária municipal da Fazenda em Salvador, Giovanna Victer, em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (15), defendeu uma mudança do modelo de financiamento do transporte público coletivo no Brasil. De acordo com ela, o sistema não pode ser sustentado apenas pelas pessoas que usam o serviço, através de tarifa.

 

“Com o tempo, nós precisamos, como país, avaliar uma forma de mudar a estrutura de financiamento do transporte coletivo que não seja só baseada na tarifa que cada um paga, até porque o benefício é de todos. Agora, como fechar essa conta é que nós ainda estamos refletindo, desenhando, e tentando chegar a um consenso”, afirmou Victer.

 

A titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz) de Salvador afirmou ainda que toda a sociedade pode ser beneficiada com um sistema de transporte coletivo eficiente, incluindo aqueles que se locomovem apenas de carro ou de bicicleta, não utilizando ônibus.

 

“Um transporte coletivo funcional, eficiente, é importante para toda a cidade. �? importante para a pessoa que usa o sistema, porque ele vai usar um sistema limpo, tempestivo, que tem uma tarifa acessível. �? importante para os empregadores, porque eles vão ter previsibilidade em relação à frequência dos seus funcionários. �? importante para todas as pessoas, porque os ônibus vão ser mais novos e vão emitir menos gases poluentes”, explicou Victer.

 

“O que a gente trabalha hoje é para criar uma estrutura que permita que o transporte coletivo seja visto como um bem público e não um bem de cada pessoa que está usando. Todos se beneficiam com um transporte público de qualidade”, complementou a secretária.

 

Giovanna disse que há a expectativa de Salvador receber R$ 44 milhões do governo federal, destinados ao subsídio do transporte público coletivo da capital baiana. Entretanto, ela não garante uma redução no preço da tarifa.

 

“Isso vai ter que ser avaliado no momento que chegar, porque nem chegou ainda. Vamos esperar. Na hora que chegar, quando chegar e quanto vai chegar, porque esse rateio dos R$ 2,5 bilhões foi feito com uma quantidade de municípios. Agora, nós precisamos ver quantos municípios vão entrar no Ministério para pedir, para ver quanto efetivamente chega. A gente tem que contar é com o dinheiro no caixa, e não com a expectativa”, finalizou.

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