Logo ao entrar no Museu das Ilusões, que está localizado no 3° piso do Shopping da Bahia, em Salvador, um corredor em preto e branco, completamente distorcido, poderá despertar uma possível tontura e leve desconforto visual. Mas, ao adentrar o local, um mundo de ilusões e distorções é revelado.
Entrada distorcida Museu das Ilusões (Foto: Brenda Viana – CORREIO) |
Entre os mais de 1.200m², o soteropolitano tem a oportunidade de ver peças exclusivas, feitas por físicos, além de quadros que te levam para outros países, como a área ‘volta ao mundo’, criada apenas em Salvador. São janelas que mostram várias paisagens de países diferentes, estilo ‘instagramável’, ideal para ‘biscoitar’ nas redes sociais.
(Foto: Brenda Viana – CORREIO) |
Para os que são apaixonados por mídia, há quadros que contam com a ajuda da tecnologia, como o Lucy In The Sky, mesmo nome da música da banda The Beatles. Basta apontar a câmera para o QR Code e o quadro vai se movimentar no ritmo da canção, totalmente interativo e sugestivo para publicações no Instagram.
Quadro QR Code Museu das Ilusões (Foto: Brenda Viana – CORREIO) |
Mas, engana-se quem achou que seria apenas mais um Museu em Salvador. De acordo com o diretor executivo, Paulo Zimmermann, o Museu das Ilusões, que também está instalado na capital paulista e em Campinas, interior de São Paulo, é considerado o maior de todos os tempos, se tratando de ilusão ótica e do ponto de vista físico.
“Tem vários museus no mundo, mas na ilusão de ótica tem poucos e é o que a gente conhece que tem o maior acervo [100 peças]. E, no nosso palpite, é o mais interessante”.
Com mais de 70 peças [em Salvador] – feitas para serem itinerantes -, quadros que constroem diversas imagens em 3D, ambientes diferentes para mexer com a cabeça do visitante, como locais com vários espelhos, Zimmerman comenta que, durante a pandemia, o Museu ganhou mais de 20 peças exclusivas devido ao tempo pausado e a mente dos criadores que não paravam de imaginar novas ilusões.
“Nós triplicamos o acervo durante a pandemia, ficamos montando peças, criando, desenvolvendo, construindo, produzindo e hoje o museu aumentou. (…) A equipe toda, eu, o Júlio Abdala, que é criador da exposição, ele é físico, então a gente vê uma peça que acha que é interessante e faz na mesma hora”, comenta.
Paulo Zimmermman, diretor executivo do Museu das Ilusões (Foto: Brenda Viana – CORREIO) |
Instalado no mesmo local de uma antiga loja internacional, no terceiro piso, na Alameda das Grifes, o Museu das Ilusões abriu portas para novas exposições do mesmo estilo no Shopping da Bahia. Para a gerente de Marketing do centro de compras, Thays Leitão, o espaço será aproveitado para novos eventos. “O shopping é um equipamento em constante movimento, é orgânico, então, o público pode esperar aí muitas novidades, muita coisa que a gente ainda vai trazer, tanto até o final do ano, quanto no ano que vem”, disse.
E falar em público, a fisioterapeuta Daiana Dias, de 36 anos, é mãe de duas meninas, Maria Júlia, de 10, e Maria Clara, de 7. A profissional da área da saúde reforçou o quanto é importante que crianças saiam da sala de aula e aprendam de forma lúdica. “�? uma experiência única. Muitas crianças e adolescentes têm aquela barreira com a física e aqui eles estão vendo tudo na prática. �? um local ideal para excursão para crianças”.
Daiana Dias com as filhas (Foto: Brenda Viana – CORREIO) |
O Museu das Ilusões ficará em Salvador até dezembro, podendo se estender até janeiro. Os ingressos variam entre R$ 30 meia e R$ 40 inteira, podendo comprar, também, pacote família com valores acessíveis. Aberto de terça a sábado, das 10h às 21h; domingos e feriados das 12h às 19h.
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