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Subtract: Novo disco de Ed Sheeran é carregado de dor após dramas pessoais

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annie leibovitz

Um álbum que revisita as raízes do cantor e compositor Ed Sheeran, e que foi escrito em um cenário de luto e esperança pessoal: Subtract apresenta um dos maiores pop stars do planeta em seu estado mais vulnerável e honesto. Antes do lançamento do álbum, Ed liberou duas faixas, “Eyes Closed”, que rendeu ao artista seu 14º single número 1 no Reino Unido, e “Boat”.

O trabalho é o resultado de Sheeran ultrapassando os limites de sua arte musical ao entregar as composições mais profundas de sua carreira, nascidas após momentos de muita dor: morte de amigo, tumor durante a gravidez da esposa e uma batalha judicial foram apenas alguns dos vários imbróglios de onde nasceu o disco.

Em parceria com o músico Aaron Dessner (membro e fundador da banda de rock The National), na composição e produção – após a dupla ter unido forças em uma apresentação da amiga em comum Taylor Swift –, Ed começou a criar o álbum em fevereiro do ano passado.

“Eu vinha trabalhando no Subtract por uma década, tentando esculpir o álbum acústico perfeito, escrevendo e gravando centenas de músicas com uma visão clara do que eu achava que deveria ser. Então, no início de 2022, uma série de eventos mudou minha vida, minha saúde mental e, finalmente, a maneira como eu via música e arte”, disse Sheeran.

 Escrevendo mais de trinta canções no período de um mês no estúdio em Kent, Reino Unido, as 14 faixas do projeto são unidas por uma produção requintada, de texturas e tendências folk a arranjos orquestrais e mais ousados. 

O cantor revela que escrever músicas é uma terapia que ajuda a dar sentido aos próprios sentimentos. Um mês após começar a escrever o álbum, houve mudanças drásticas em sua vida, como a notícia de que sua esposa, grávida, foi informada sobre um tumor que não podia ser tratado até o parto. 

“Meu melhor amigo Jamal, um irmão para mim, morreu repentinamente e me vi ainda no tribunal defendendo minha integridade e carreira como compositor. Eu estava em um espiral de medo, depressão e ansiedade. Eu senti como se estivesse me afogando, com a cabeça abaixo da superfície, olhando para cima, mas sem conseguir respirar”, conta.

Ele diz que se sentiu obrigado, enquanto artista, a levar esse momento para dentro do seu trabalho e diz que tentou, pela primeira vez, não fazer um álbum pensando nas pessoas: agora, foi ele e só.

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