Padilha sobre relação com Congresso: ‘Se quisesse tranquilidade ia pro spa’

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), responsável pelas articulações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Congresso Nacional, expressou que estar nessa função é enfrentar desafios novos todo dia e que as trocas na Esplanada do Ministério reforçam o primeiro escalão para enfrentar as dificuldades. Em agenda na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta sexta-feira (15/9), ele destacou a força do governo entre os parlamentares.
Padilha afirmou que todas as “forças democráticas” responsáveis por reequilibrar o país após os atos antidemocráticos do 8 de janeiro estão dentro do primeiro escalão do governo, com um peso simbólico muito grande. 
“Sou experiente, já fui ministro da coordenação política no primeiro e segundo governos Lula. Se eu quisesse tranquilidade, ia para um spa. Ia escolher uma fazenda aqui em Minas Gerais, tomar um café e doce de leite. Sei que ali (Congresso) não é lugar de spa, é montanha-russa”, disse.
No último dia 6 de setembro, o Palácio do Planalto anunciou o deputado federal André Fufuca (PP-MA) como ministro do Esporte, no lugar da campeã olímpica Ana Moser, e o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-CE) como ministro de Portos e Aeroportos, na lacuna antes ocupada por Márcio França (PSB), aliado do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Os dois parlamentares são filiados em partidos que fizeram campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e as legendas afirmam que pretendem seguir de maneira independente. Questionado se a relação do governo com o Congresso Nacional continuaria complicada mesmo com os novos ministros, Padilha ressaltou a força do Executivo.
“O governo aprovou tudo que estabeleceu como prioritário no primeiro semestre. Tudo que a gente queria aprovar, conseguimos. Antes mesmo de começar o governo, aprovamos a PEC da transição. Se eu posso vir aqui em Minas Gerais falar de investimentos do bolsa família, mais médicos, reajuste das bolsas de pesquisadores, é porque aprovamos, antes de começar o governo, uma PEC”, destacou.

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