O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou, nesta quinta-feira (14/11), que “não existe possibilidade de pacificação com anistia a criminosos “, referindo-se às explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Moraes afirmou, durante a abertura do VII Encontro Nacional do Ministério Público no Tribunal do Júri, em Brasília, que o “o que ocorreu [as explosões na frente do STF] não é um fato isolado, pois faz parte de um contexto que se mistura lá atrás com o gabinete do ódio”.
“Isso é crime, isso não é liberdade de expressão. Isso em nenhum lugar do mundo é liberdade de expressão, é crime. O Ministério Público já ofereceu mais de 600 mil denúncias. É necessário que as autoridades se unam na defesa constante da democracia e na responsabilização total de todos que atentam contra a democracia”, destacou o ministro.
Como adiantou o Metrópoles, na coluna de Paulo Cappelli, delegados da cúpula Polícia Federal informaram que Moraes será o relator do processo que investigará as circunstâncias dos explosivos detonados nas cercanias do Supremo e da Câmara dos Deputados. Isso porque, na avaliação desses integrantes da PF, o caso tem relação direta com o chamado “inquérito dos Atos Antidemocráticos”.
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Proximidades do STF foram isoladas após um corpo ser encontrado
Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela
Homem jogou bombas contra a estátua da Justiça
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Seguranças do STF isolaram o local
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Carro explodiu próximo ao Anexo IV da Câmara
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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Corpo do homem-bomba ficou no local para ser periciado
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Local foi isolado após o ocorrido
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PMDF e esquadrão antibombas foram acionados
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Carro explodiu próximo ao Anexo IV da Câmara
Maria Eduarda Portela / Metrópoles
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Esplanada dos Ministérios ficou isolada até a manhã de quinta-feira (14/11)
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Ele tinha explosivos ao redor de si
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O magistrado ressaltou que este é o maior atentado da história do STF desde o 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitaram o resultado da eleição de 2022.
“As pessoas foram instigadas por muitos com altos cargos na República, instigadas a agredir e atacar a tal ponto que hoje utilizam bombas.
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