Igreja em crescimento consegue primeira vitória na Justiça contra prefeitura

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

A Summit Church, comandada por JD Greear, ex-presidente da Convenção Batista do Sul, conquistou um marco importante em sua batalha legal contra o Condado de Chatham. No dia 21 de junho, o juiz William Osteen Jr. emitiu uma decisão liminar que impede a prefeitura de rejeitar o pedido de rezoneamento da igreja, situado em uma área de quase 100 acres em Chapel Hill. Este desdobramento é apenas um capítulo em um processo mais amplo, iniciado em 2024, onde a igreja alega discriminação religiosa.

As alegações vêm à tona no contexto de uma luta pela proteção dos direitos constitucionais da Summit Church, que crê que a negativa do rezoneamento infringe tanto a Primeira quanto a Décima Quarta Emendas da Constituição dos EUA, além de violar a Lei de Uso de Terras Religiosas e Pessoas Institucionalizadas (RLUIPA). Em um detalhado memorando, Osteen expressou que a igreja “provou que a negativa do condado constitui um fardo ‘substancial’ ao seu exercício religioso”.

Entretanto, o juiz negou um pedido para uma liminar obrigatória, que forçaria o condado a aprovar de imediato a proposta da igreja. Ele observou que esse tipo de medida poderia acarretar consequências irreparáveis, caso o condado prevalecesse no final do processo. Por outro lado, uma liminar proibitiva foi concedida, impedindo o condado de barrar o rezoneamento, desde que a Summit Church deposite uma fiança de US$ 2.000.

O processo jurídico não se limita apenas à solicitação de rezoneamento; a ação da igreja busca também que a decisão do condado seja declarada nula e pede compensação por danos e honorários advocatícios. O caso ganhou substancial apoio quando, em abril, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos interpôs uma declaração formal em favor da Summit Church, ressaltando que a RLUIPA protege as instituições religiosas contra regulamentações de uso da terra que sejam discriminatórias.

O Conselho de Comissários do Condado de Chatham ainda não se manifestou em relação à decisão do juiz, enquanto o processo continua no Tribunal Distrital Federal da Carolina do Norte. Essa luta não é apenas por um espaço físico, mas sim por um princípio fundamental: o direito de exercer a fé livremente, sem interferências indevidas.

O que você pensa sobre essa disputa? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa!

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Cristãos são libertos da prisão na Eritreia perto do Natal 

Vários prisioneiros foram libertos recentemente pelo governo da Eritreia, entre eles cristãos, empresários e políticos, conforme fontes confiáveis da Portas Abertas. O motivo...

Cristão que vivia escondido é absolvido de acusação de blasfêmia no Paquistão

Em setembro, um tribunal de Sargodha absolveu Haroon Shahzad, 47 anos, das acusações de blasfêmia movidas contra ele em 2023, após Muhammad Imran...

Comissão da Câmara aprova aumento da pena pelo crime de ultraje a culto

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que aumenta a punição pelo...