Os preparativos para auxiliar a população da Faixa de Gaza ganharam força neste domingo, 12 de outubro, após um novo acordo de cessar-fogo que proporciona esperança para o fim de um conflito devastador que já dura dois anos. O órgão israelense responsável pela ajuda humanitária na região, Cogat, anunciou que a quantidade de assistência a ser enviada deve aumentar para cerca de 600 caminhões por dia, conforme acertado no acordo.
O Egito se comprometeu a enviar 400 caminhões com ajuda humanitária. No entanto, esses veículos precisarão passar por inspeção das forças israelenses antes de serem autorizados a entrar em Gaza. Imagens da Associated Press mostraram caminhões alinhados na passagem de Rafah, prontos para cruzar a fronteira. Diz-se que o Crescente Vermelho egípcio transporta suprimentos médicos, tendas, cobertores, alimentos e combustível.
Nos últimos meses, a ONU e seus parceiros conseguiram entregar apenas 20% da ajuda necessária em Gaza, devido aos conflitos e restrições nas fronteiras. A situação se agravou com o aumento das ofensivas israelenses, provocando uma crise de fome e escassez de recursos em diversas áreas. As Nações Unidas afirmaram que têm cerca de 170 mil toneladas de alimentos e medicamentos prontas para serem enviadas, aguardando apenas o sinal verde de Israel.
O futuro da Fundação Humanitária de Gaza, que se tornou a principal fornecedora de alimentos na região, está indefinido. Após a implementação do cessar-fogo, alguns locais de distribuição operados pela fundação foram desmantelados. Moradores de Rafah e Khan Younis relataram que as estruturas de distribuição foram desmontadas e que não houve entregas de alimentos recentemente.
A fundação foi promovida por Israel e pelos EUA como uma alternativa para evitar que o Hamas controlasse a ajuda humanitária. Contudo, suas operações enfrentaram caos, e vários palestinos perderam a vida durante os confrontos enquanto buscavam assistência. Um representante da fundação não se manifestou sobre a situação no domingo.
O cenário é tenso, e muitos esperam que o aumento da ajuda possa oferecer um alívio necessário para a população da região. Qual a sua opinião sobre essa situação? Sinta-se à vontade para compartilhar seus pensamentos e comentários.
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