Uma vereadora de Araci, na região sisaleira da Bahia, fez uma declaração polêmica durante uma sessão da Câmara Municipal. Ela admitiu dirigir sem habilitação. A confissão ocorreu na última terça-feira (14), enquanto criticava um processo seletivo da prefeitura, que, segundo ela, prioriza apenas títulos e esquece a avaliação objetiva.
“Lutei para ter meus direitos e meu dever. Para estar aqui nessa tribuna eu suei, dia a dia, dirigindo para Feira de Santana, mesmo sem ser habilitada. Não tenho vergonha de dizer isso, porque sou mulher e pego meu carro e vou a qualquer cidade, Feira e Salvador, e lá eu corto bonitinho, porque sei da minha responsabilidade no trânsito, apesar de não ser habilitada”, declarou Bete de Venceslau, do MDB.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera dirigir sem habilitação uma infração gravíssima, conforme o artigo 162. As consequências incluem multa triplicada e retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado.
Ainda segundo o CTB, o proprietário que entrega o veículo a uma pessoa não habilitada também pode ser punido. A confissão da vereadora, que está em seu segundo mandato, pode trazer repercussões políticas e legais. Na Câmara Municipal, ela pode ser alvo de investigação na Comissão de Ética, pelo possível descumprimento de deveres de sua função pública.
Além disso, a declaração pode ser analisada por órgãos de trânsito, como Detran-BA ou Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma vez que dirigir sem habilitação é não só uma infração, mas pode também se tornar crime de trânsito caso haja risco de dano. Até o momento, a vereadora não se manifestou sobre as repercussões da sua fala.
E você, o que pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e vamos debater sobre a responsabilidade no trânsito e as consequências de tais atitudes.
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