O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desmentiu, nesta sexta-feira (31), qualquer intenção de atacar a Venezuela. A declaração surgiu após publicações dos jornais “Miami Herald” e “The Wall Street Journal”, que sugeriam que o governo americano estava se preparando para bombardear instalações militares no país sul-americano.
Durante uma conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, Trump foi questionado sobre as informações divulgadas. Ele respondeu de forma direta: “Não, não são verdadeiras”, sem se alongar no assunto. Quando questionado novamente sobre possíveis ações militares contra a Venezuela, repetiu a mesma negativa.
O “Miami Herald” indicou que os ataques aéreos poderiam ocorrer “em questão de dias ou, inclusive, horas”. Por outro lado, o “WSJ” afirmou que a decisão ainda estava em análise. Caso os ataques se concretizem, representariam uma escalada nas tensões com o governo de Nicolás Maduro, que já começaram com o envio de aproximadamente 10 mil militares ao Caribe, com a alegação de combate ao tráfico de drogas.
Recentemente, as forças americanas atacaram ao menos 15 lanchas supostamente carregadas com drogas, resultando em 61 mortes. A ONU criticou a atuação do governo Trump, alegando que essas ações violaram o direito internacional e foram consideradas “execuções extrajudiciais”. O alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, declarou que “esses ataques e seu crescente custo humano são inaceitáveis” e pediu pelo seu encerramento.
Nos próximos dias, o porta-aviões USS Gerald Ford, o mais moderno da frota americana, deve chegar ao Caribe, se juntando a uma mobilização naval significativa nas águas próximas à Venezuela.
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