Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal deu início à 3ª fase da Operação Fake Agents, focada no Rio de Janeiro. Essa fase investiga saques irregulares do FGTS por treinadores e jogadores de futebol.
Segundo informações apuradas pela TV Globo, os mandados de busca e apreensão visam funcionários e ex-funcionários da Caixa Econômica Federal, supostamente envolvidos no esquema. Uma das acusadas é a advogada Joana Costa Prado Oliveira, que teria desviado R$ 7 milhões do fundo destinado ao FGTS. Joana já havia sido alvo na 2ª fase da operação, realizada em janeiro, e teve sua licença suspensa pelo Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-RJ em setembro.
Nesta nova etapa, agentes da PF cumpriram mandados nas residências de três bancários, localizadas em Tijuca, Ramos e Deodoro. Além disso, uma agência da Caixa, situada no Centro do Rio, também foi alvo das investigações.
A PF aponta que os envolvidos manipularam os benefícios de diversos jogadores, entre eles:
- Cueva, o peruano que passou pelo São Paulo e pelo Santos;
- João Rojas, equatoriano que atuou pelo São Paulo;
- Ramires, ex-jogador da Seleção e do Cruzeiro;
- Raniel, que jogou no Vasco e Santos;
- Titi, zagueiro que jogou no Bahia e atualmente está no Goiás.
O desvio de recursos e a manipulação de informações levantam preocupações sobre a integridade das instituições envolvidas e o impacto nos atletas. Essa investigação promete revelar mais detalhes sobre como o sistema foi comprometido e quais medidas serão tomadas para corrigir essas irregularidades.
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