Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda no terceiro governo de Lula, teve a percepção da economia pelos brasileiros sob o olhar do DataFolha: 22% viam a economia como o terceiro maior problema do país no início de sua gestão. Neste mês, o índice caiu para 11%. Haddad afirma estar pronto para concluir o mandato e se oferece para coordenar a campanha de Lula à reeleição, se for necessário.
Ao ser questionado sobre disputar o governo de São Paulo, Haddad negou a pretensão. Sobre a hipótese de ser vice de Lula na chapa com Geraldo Alckmin para a sucessão de Tarcísio de Freitas, ele limitou-se a sorrir. Diz que o futuro pertence a Deus e que o tempo é o senhor da razão, afirmando estar satisfeito com o que fez.
Lula, brincando, disse que Haddad foi sempre o mais tucano dos petistas, ou seja, o mais moderado e liberal do partido. Haddad foi quem mais visitou Lula na prisão de Curitiba, entre todos. Em 2018, Lula lançou Haddad como candidato a presidente faltando menos de um mês para as eleições, após não permitir a própria candidatura; Haddad chegou ao segundo turno, mas foi derrotado por Bolsonaro, que havia sido esfaqueado.
Nas eleições de 2022, Haddad disputou o governo de São Paulo contra Tarcísio de Freitas e perdeu. Mesmo assim, obteve votação expressiva, inclusive derrotando Tarcísio na capital. Sem esse resultado, Lula não teria sido eleito pela terceira vez.
O PT enfrenta dificuldades de atrair nomes fortes para a presidência em 2030. Hoje, Haddad, com o apoio de Lula, seria o único capaz de manter a parceria; os dois aparecem como uma dupla inseparável. Haddad poderia ajudar Lula onde for necessário — seja como governador, senador por São Paulo, ou coordenador da campanha presidencial, se for o caso.
E você, o que acha do caminho estratégico do PT e de Haddad para 2030? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa sobre o futuro da política brasileira.

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