A sessão plenária de quarta-feira (7/5) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) encerrou-se precocemente, com apenas seis dos 24 deputados presentes. Ocorreu simultaneamente uma manifestação em favor da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, na Esplanada dos Ministérios, com a participação confirmada de alguns distritais.
Durante sua fala, Fábio Felix (PSol) expressou seu repúdio à manifestação: “A destruição de prédios públicos e ataques a servidores, inclusive a policiais, não podem ser tratados como ações pacíficas”.
“Uma policial quase morreu naquele dia. Destruíram o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, tentando dar um golpe no país. Estou envergonhado por ver essas pessoas nas ruas defendendo que nada aconteceu”, afirmou o deputado.
Felix alertou que os manifestantes buscam legalizar uma tentativa de golpe: “Embora não tenha se consolidado, é fundamental punir os que tentaram isso no dia 8 de janeiro”.
Reações e críticas
Gabriel Magno (PT) classificou a presença de distritais no ato como uma “inversão de prioridade” e um desrespeito à cidade, que sofreu com a destruição e tentativas de atentado. “Lamentamos essa situação. Eles pedem anistia para quem cometeu crimes contra a capital”, declarou.

Max Maciel (PSol) também criticou a ausência de deputados do governo e mencionou a falta de apoio ao pedido de anistia. “Não podemos apoiar um ato que visa anistiar os atos terroristas do dia 8 de janeiro, onde houve uma tentativa de assassinato de um presidente eleito”, finalizou.
Detalhes da manifestação
O ato, que se iniciou por volta das 16h, incluiu uma passeata da Funarte até a Esplanada dos Ministérios. A Polícia Militar do DF anunciou um reforço no efetivo, mantendo três faixas reservadas para a manifestação.
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