Em uma reviravolta surpreendente, os advogados de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, solicitaram que o processo envolvendo sua suposta participação em estelionato e fraude em competição esportiva fosse transferido para a Justiça Federal. O pedido, apresentado em Brasília, vem à tona após relatos da Metrópoles sobre uma investigação da Polícia Federal (PF).
Os defensores do jogador alegam que as evidências de irregularidades nas apostas, apontadas pela Associação Internacional de Integridade nas Apostas Esportivas (Ibia), não possuem assinaturas que validem os documentos, o que pode resultar em nulidade do processo. Além disso, argumentam que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal não é o foro adequado, pois as apostas foram feitas em plataformas estrangeiras. “A Justiça Estadual não é competente para o processamento da persecução penal, dado o evidente interesse da União”, afirmam os advogados.
O contexto do processo está ligado a uma partida entre Flamengo e Santos, onde Bruno teria participado de um esquema para lucrar com seu cartão amarelo. A PF apontou que um grupo de apostadores, incluindo o irmão de Bruno, obteve um lucro de quase 200% com as apostas em questão. As investigações revelaram que as apostas totalizaram R$ 6.448, colocando o jogador sob intenso escrutínio.
“A vinculação das casas de apostas à competência da União não deixa dúvida sobre a inadequação da Justiça Estadual para este caso”, enfatizaram os advogados, sustentando a necessidade de transferência do processo.
As evidências estão se acumulando. Uma ligação entre Bruno e seu irmão na véspera do jogo levantou suspeitas de que estratégias de apostas foram discutidas. Documentos revelam que, embora os apostadores tenham triplicado seu retorno, algumas casas suspenderam pagamentos, indicando a possibilidade de fraude.
As mensagens apócrifas entre Bruno e seu irmão sugerem um planejamento que vai além do mero acaso. Capturadas pela PF, elas falam de um “plano” que permitiu que Bruno Henrique lucrou e teve um retorno financeiro significativo. Em uma dessas trocas de mensagens, o irmão, Wander, solicitou ajuda financeira, mencionando diretamente as apostas e como estava à espera de um pagamento.
Neste cenário complexo, o processo contra Bruno Henrique poderá revelar não apenas a verdade por trás dos incidentes, mas também o impacto que isso terá em sua carreira. Os promotores do MPDFT estão analisando se houve tentativa de ocultação de provas por parte do jogador, especialmente em seu celular, onde conversas podem ter sido eliminadas.
E você, o que pensa sobre esse caso intrigante? Comente abaixo suas reflexões e compartilhe suas opiniões sobre o envolvimento de atletas em apostas esportivas.
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