Comandantes militares da Otan se reúnem para discutir sobre garantias de segurança na Ucrânia

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Nesta quarta-feira, os principais comandantes militares da OTAN se reunirão por videoconferência para examinar as garantias de segurança para a Ucrânia. O encontro ocorre em um cenário de crescente tensão diplomática, impulsionado pela recente cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca, que reacendeu as esperanças de um acordo para pacificar o conflito que perdura há mais de três anos.

Durante a cúpula, Trump demonstrou abertura para oferecer apoio aéreo à Ucrânia, condicionando no entanto a presença de tropas americanas no local. Ele destacou que aliados europeus, como França e Reino Unido, estão dispostos a contribuir com suas forças. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reafirmou que os EUA não enviarão soldados, sublinhando que essa responsabilidade recairia sobre os países europeus.

Enquanto isso, Moscou considera “utópico” discutir garantias sem sua presença, conforme afirmou o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov. A Rússia, que alegou a necessidade de proteger falantes de russo na Ucrânia como justificativa para a invasão, adverte que qualquer acordo deve assegurar a segurança de sua população nessa região.

Na Casa Branca, Trump se reuniu com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e líderes europeus, onde foram discutidos os avanços nas garantias de segurança para Kiev. Putin, em uma conversa telefônica posterior, propôs um encontro com Zelensky em Moscou, que foi rejeitado pelo ucraniano. O presidente francês, Emmanuel Macron, sugeriu Genebra como um possível local para a reunião.

A questão das concessões territoriais exigidas por Moscou continua a ser um tema nebuloso, visto que as tropas russas ocupam cerca de 20% da Ucrânia. Tanto os EUA quanto a Europa defendem que tal questão deve ser abordada diretamente entre Moscou e Kiev, que até o momento se recusa a ceder território.

A tensão persiste, e as conversas ainda não parecem avançar na direção de uma solução definitiva. Com o conflito já se estendendo por vários anos, o mundo observa atentamente as próximas etapas das negociações. O que você acha sobre as possíveis garantias de segurança para a Ucrânia? Deixe sua opinião nos comentários!

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