A ex-primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, foi condenada à morte após ser considerada culpada de ordenar a repressão violenta de protestos que resultaram na morte de pelo menos 1.400 pessoas durante seu mandato, em 2024. O julgamento ocorreu em Daca e envolveu acusações relacionadas a crimes contra a humanidade, incluindo incitação e ordenação de assassinatos.
O juiz responsável, Golam Mortuza Mozumder, afirmou que todos os elementos de um crime contra a humanidade estavam presentes no caso. Hasina, que tem 78 anos, não compareceu ao tribunal e fugiu para a Índia em agosto de 2024. Em um comunicado, ela alegou que a decisão tinha motivações políticas e criticou o tribunal, que, segundo ela, foi manipulado por um governo sem mandato democrático.
A sentença foi amplamente esperada em um país que se prepara para as eleições legislativas em três meses. A polícia foi mobilizada para garantir a segurança nas proximidades do tribunal e em locais estratégicos da cidade, à medida que a tensão aumentava em Daca, que abriga mais de 170 milhões de habitantes.
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