Audiência pública discute uso e preservação da água em Prado

Publicado em

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Discutir o uso das águas e dos mananciais foi o assunto da audiência pública realizada nesta terça-feira (22) na Câmara de Vereadores do Prado.

A audiência discutiu o tema da Campanha da Fraternidade 2016 “Casa comum, nossa responsabilidade�?�. O tema abrangeu a proteção das águas “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca�?�.

No plenário estavam os professores e alunos de escolas da rede pública estadual e municipal. Presença também dos vereadores – Augusto Barreto, Moreia, Tadeu, Robertinho, Paulo Monte, Mário Júnior, Felipe Tavares e Bruna Giorno, também estavam presentes.

De acordo com Padre Aldomiro Aciole é “o tema é uma proposta da Igreja Católica para evitar os efeitos da crise hídrica que já atinge diversas cidades país afora, causando o desabastecimento de água em milhares de casas brasileiras”, afirma.

Moabe Alves, Coordenador de Operações da Estação de Tratamento de Água de Prado
Moabe Alves, Coordenador de Operações da Estação de Tratamento de Água de Prado

O Coordenador de Operações da Estação de Tratamento de Água de Prado, Moabe Alves, representou a Empresa Baiana de Saneamento (EMBASA), explicando quais ações têm sido tomadas para evitar um colapso no sistema abastecimento de água na cidade pradense. A EMBASA foi bombardeada por perguntas e cobrança de explicações para a falta de água.

A vereadora Bruna Giorno defendeu união dos esforços na busca por solução ao problema da água. “Não acho justo culpar a Embasa ou a Prefeitura do Prado pelo problema da falta d’água. Precisamos é de maior fiscalização e de nos juntarmos para enfrentar essa questão”, pontuou.

Professora Patrícia Carvalho cobra participação dos órgãos ambientais na audiência
Professora Patrícia Carvalho cobra participação dos órgãos ambientais na audiência

Para a professora Patrícia Carvalho a discussão não se aprofundaria sem a presença da representatividade dos envolvidos com o meio ambiente. “Não tem como prosperar a discussão sem a presença das organizações não-governamentais (ONGs), da promotoria ambiental, das empresas de eucalipto, dos trabalhadores e produtores rurais nas regiões de mananciais e leitos de rios”, destacou.

Uma coisa é certa, sem o replantio das matas ciliares no leito dos rios, córregos e nascentes toda a discussão será vazia e sem qualquer resultado concreto. O problema é grave e de saúde pública. Nenhum discurso de progresso e de desenvolvimento econômico será suficiente para sobrepor os interesses das pessoas sobre o uso da água.

[justified_image_grid flickr_user=80275062@N06 flickr_photoset=72157663960162104]

.

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

GADS promove passeio ao Parque Nacional de Abrolhos

O GADS (Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Social) realizou no último domingo (17) uma expedição ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no município de Caravelas. A caravana, com a participação de 24 pessoas, teve como ponto de partida a cidade de Itamaraju. O mergulho ao...

Filhotes de tartarugas são soltas no litoral de Caravelas

133 tartaruguinhas começaram sua jornada pelo mar, depois de nascerem em ninhos da Praia do Grauçá. Os animais foram soltos na Barra de Caravelas, no litoral do município de Caravelas. Foi lá que nasceram, em ninhos construídos por tartarugas da espécie tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta). A soltura...

Comitiva de Medeiros Neto visita Caravelas para conhecer trabalho ambiental realizado no município

A visita aconteceu nesta sexta-feira (19). O objetivo foi conhecer o trabalho realizado com a gestão ambiental de resíduos sólidos e a experiência com a fiscalização, licenciamento e educação ambiental. Os visitantes conheceram o processo de coleta e separação do material recolhido em Barra, Ponta...