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A polícia marroquina mantém 67 pessoas sob custódia, 17 delas menores, um dia depois dos violentos incidentes ocorridos entre torcedores nesse domingo (13), no estádio Moulay Abdellah, em Rabat, informaram fontes à AFP.
Os torcedores “foram detidos por suposto envolvimento em atos de violência, posse de facas, embriaguez, apedrejamento causando danos materiais e queima de um veículo”, segundo a Direção-Geral de Segurança Nacional (DGSN).
Nada menos que 160 pessoas foram detidas no domingo, 160 ficaram feridas �?? sendo mais de 100 policiais �?? e 33 veículos foram queimados por causa de briga generalizada após o jogo entre FAR Rabat e Maghreb Fès, pela Copa do Trono, no Marrocos.
Revoltados com a eliminação no torneio, com a derrota por 2 a 0, os torcedores do time anfitrião invadiram o campo para agredir a torcida da equipe rival.
A comissão disciplinar da Federação Marroquina de Futebol, reunida nessa segunda-feira, decidiu que todos os jogos em casa do AS FAR serão disputados com portões fechados durante o restante da temporada. Seus torcedores também não poderão viajar para assistir as partidas em outros estádios.
Ainda foi aplicada multa de 120.000 dirhams (mais de R$ 62 milhões) à equipe do exército, que deve arcar com os custos dos danos materiais.
O time de Fes também foi punido com dois jogos sem público e a mesma multa.
Violência nos estádios
Durante anos, os estádios marroquinos foram palco de violência entre torcedores, com frequentes brigas entre os “ultras” dos dois grandes clubes de Casablanca, Wydad e Raja, também fora dos estádios.
Após a morte de dois torcedores no início de 2016, as autoridades dissolveram grupos de torcidas organizadas para combater o ‘hooliganismo’, impedindo inclusive a exibição de qualquer símbolo (em faixas e bandeiras) nos estádios.
No entanto, as autoridades autorizaram o retorno dos ultras aos estádios em março de 2018.
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