O Brasil tem mais de dois dispositivos digitais por habitante. Ao todo são mais de 447 milhões de computadores, notebooks, tablets e smarphones, segundo a nova edição da Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas empresas, da Fundação Getúlio Vargas, que chega à 33ª edição.
O professor Fernando Meirelles, que coordena a pesquisa na FGV, , traz um panorama da distribuição desses dispositivos digitais por classe social e tecnologia dos aparelhos. “Tem gente da Classe A e B que tem um pouquinho mais de um (aparelho), e gente das classes C, D, E e F que tem só um na casa. Os modelos, principalmente que as classes mais baixas têm, ainda não são suficientes para algumas operações.”
O levantamento aponta que a pandemia de covid-19 antecipou o processo de transformação digital no país. Para se ter uma ideia, no ano passado 14 milhões de computadores foram vendidos, o que representa um crescimento de 27%. Fernando Meirelles destaca que essa tendendência de aumento no uso de computadores e celulares em decorrência da pandemia deve prevalecer nos próximos anos.
O coordenador da pesquisa também fala de como a pandemia afetou muitas empresas que precisaram migrar para o mercado online, e destaca que a pandemia acelerou o uso da tecnologia por necessidade dos empresários, como recurso para não fecharem as portas.”
Outro tema destacado pelo estudo da FGV é a baixa oferta de mão de obra especializada em TI frente a demanda, sendo esta uma oportunidade para formação de futuros talentos nesta área.
Geral Brasília 29/05/2022 – 09:13 Roberto Piza / Beatriz Arcoverde Daniella Longuinho – Repórter da Rádio Nacional dispositivos digitais domingo, 29 Maio, 2022 – 09:13 2:24
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