Quem são policiais investigados por cobrar propina para ajudar o PCC

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Três policiais civis de São Paulo, Murilo Muniz, Alan Fernandes Dias e Wander Tadeu de Araujo, foram acusados de exigir propina para encerrar uma investigação relacionada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles atuam na 4ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) e enfrentam acusações de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Murilo e Alan foram presos nesta quarta-feira.

As investigações começaram após a apreensão de 345 kg de drogas no Mato Grosso, que revelou um vídeo com diálogos entre os policiais e o advogado de um membro do PCC, onde foi mencionado um pedido de R$ 1 milhão para encerrar a investigação. O caso foi arquivado pelo Ministério Público por falta de provas.

Após os pedidos de propina, os policiais adquiriram bens materiais significativos. Murilo comprou um imóvel de mais de R$ 700 mil, cuja mensalidade é incompatível com seu salário. Alan e Wander também adquiriram apartamentos e veículos de alto valor pouco tempo depois dos eventos relacionados à propina.

O juiz responsável decretou a prisão preventiva de Murilo, Alan e do advogado. Foram autorizadas buscas nos endereços dos envolvidos, além do bloqueio de bens até o valor da propina exigida. A Secretaria da Segurança Pública declarou que não tolera desvios de conduta e que colaborará com as investigações.

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