Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, assinou uma ordem executiva que limita as investigações sobre empresas norte-americanas acusadas de corrupção no exterior. Trump alegou que a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA, na sigla em inglês) coloca os empreendimentos americanos em desvantagem, afirmando que o risco de investigação afasta potenciais parceiros de negócios. A suspensão das ações da lei foi ordenada à Procuradora-Geral Pam Bondi, com a determinação de emitir novas diretrizes de aplicação. Todas as ações, atuais e passadas, da lei serão revisadas, e autoridades federais estão proibidas de iniciar novas investigações ou impor novas ações por um período de 180 dias. A legislação em questão torna ilegal que empresas multinacionais subornem funcionários de governos estrangeiros. Vale ressaltar que Trump já havia tentado suspender essa lei durante seu primeiro mandato.
A medida tomada pelo presidente dos EUA impacta diretamente empresas do país atuando no exterior, restringindo a fiscalização e punição por práticas corruptas. Essa suspensão temporária levanta questionamentos sobre a postura adotada pelos EUA no combate à corrupção internacional e como as entidades norte-americanas serão afetadas nesse cenário.
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