O Sistema Alphajus do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) conquistou o primeiro lugar na categoria “Projetos – Inovação Tecnológica” do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial (J.EX). O resultado é fruto do empenho do Judiciário baiano para desenvolver projetos de inovação, como aqueles criados pela Coordenação dos Juizados Especiais (Coje), responsável pela ferramenta premiada.
O Alphajus utiliza tecnologia avançada com a intenção de proporcionar uniformidade aos julgamentos sobre determinados temas, garantindo maior segurança jurídica e efetividade no Sistema de Justiça. A ferramenta identifica o tema do processo a partir da petição inicial e apresenta exemplos dos julgados mais recorrentes.
A cerimônia do Prêmio Judiciário Exponencial ocorreu em Brasília, na terça-feira (21). O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) foi primeiro lugar, também, na categoria “Projetos – Inovação Tecnológica”, com a Assistente Natural com Inteligência Artificial (ANIA).
Nessa mesma categoria, também foram premiados:
2º Lugar – Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP) com o Projeto “Digitalização da Prestação da Assistência Jurídica”;
3º Lugar – Ministério Público de Tocantins (MPTO) com o Projeto “Painel de Monitoramento de Queimadas e Desmatamentos – Radar Ambiental”;
3º Lugar – Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Projeto “Sistema de Apresentação Remota por Reconhecimento Facial – Saref”.
“Esse prêmio é um reconhecimento do apoio que o TJ-BA, na pessoa do presidente e do coordenador, na manutenção do IAJus-Lab para o desenvolvimento de ideias inovadoras”, afirmou o servidor Jonathas de Carvalho, assessor da Coje, que foi à Brasília receber o prêmio em nome do Tribunal.
“Os frutos do Alphajus se refletem em números positivos para a produtividade das unidades judiciais, auxiliando diretamente numa resposta rápida, que é o que a sociedade espera do Judiciário”.
Em 2022, o TJ-BA emplacou duas iniciativas no Prêmio Judiciário Exponencial, ambas desenvolvidas pelo Laboratório de Inovação da Coje (IAJus-Lab), na categoria “Inovação Tecnológica”. O Tribunal baiano alcançou o segundo lugar com a ferramenta Iajus e recebeu menção honrosa com o Projeto Sofia.
Atualmente, a Coje é presidida pelo desembargador Paulo Alberto Nunes Chenaud.
O Prêmio Judiciário Exponencial busca destacar e valorizar membros e servidores que contribuem para a transformação positiva do Ecossistema de Justiça, evidenciando e disseminando iniciativas relacionadas à melhoria dos serviços prestados em benefício da sociedade.
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